São Paulo / SP - quinta-feira, 18 de abril de 2024

A Depressão

Lentidão, peso no corpo. Nada mais dá prazer.

Tudo começou aos poucos: no início parecia apenas cansaço – ou um pouco de stress...afinal: preocupações, obrigações, muitos momentos de... bem... cada um tem seus problemas. Sente-se o que se sente, mas daí a ficar assim...

Acrescente-se a este quadro a tristeza e temos a temida Depressão.

Pode ser a primeira vez. Pode ser mais uma outra crise, pode ser mais grave, pode ser mais leve, mas sempre é limitadora do prazer, da capacidade de trabalho, de viver, enfim.

Há casos em que há o risco de suicídio. Há casos de depressão leve e crônica (antiga e quase constante) em que a própria pessoa e quem convive com ela não percebem que é um transtorno mental. A pessoa passa por preguiçosa, sem capacidade, inconstante, etc.

Um dia pode ter uma crise bem definida e, ao tratá-la percebe que sempre esteve doente e não sabia. E sua qualidade de vida melhora muito.

Falando em tratamento: muito se progrediu nesta área. Até meados do século 20 não tínhamos nenhum antidepressivo. Pós o surgimento do primeiro os outros da primeira geração surgiram aos poucos. Da década de 80 para cá, cada vez mais rapidamente surgem novos medicamentos e, inclusive, novos tipos de medicamentos.

Além da medicação as psicoterapias, a mudança do estilo de vida, os exercícios físicos e a resolução de problemas e dinâmicas nocivas, quer no ambiente familiar, quer no trabalho, quer na vida social também influem, melhoram e são parte do tratamento da depressão.

 

  dr.saulo.bazilio@hotmail.com